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O Brasil conheceu os primeiros farmacêuticos no século 16. No começo os remédios eram trazidos de Portugal e, para não perder o costume, herança que temos desde aquela época, piratas se encarregavam de boicotar a chegada dos remédios à colônia e literalmente roubá-los.
Por causa desse absurdo, os jesuítas acabaram se tornando boticários (como era conhecida a profissão naquela época), já que seus colégios possuíam uma enorme variedade de plantas medicinais. Em 1640 esses profissionais se tornaram legais nesse ramo de comércio, até que a primeira faculdade de farmácia foi instalada no Brasil, no Rio de Janeiro, em 1832. Em 1897 o farmacêutico deixa de ser relacionado
somente à manipulação de medicamentos, com a criação da Escola Livre de Farmácia e Química, em Porto Alegre, RS.
Desde 1941 era discutida a possibilidade da criação de um dia para homenagear esses profissionais, sugestão do farmacêutico Oto Serpa Granado, cuja sugestão foi aceita. A data aprovada pela ABF foi o dia 20 de janeiro, por causa da data de fundação daquela entidade. A oficialização da data somente ocorreu em 2010 com a aprovação da lei n° 12.338, que tornou o dia 20 de janeiro como dia do farmacêutico em todo o Brasil. O padroeiro é São Damião, que era famacêutico e atuava ao lado do irmão, São Cosme, que era médico. Em âmbito mundial a data é comemorada em 25 de setembro,
que foi instituída pelo Conselho da Federação Internacional Farmacêutica (FIP) como o Dia Internacional do Farmacêutico.
Em Brasília, o Dia do Farmacêutico foi comemorado com missa em ação de graças, na Paróquia Nossa Senhora Perpétuo Socorro, no Lago Sul, na quarta-feira (20).
A anfitriã foi a Farmacotécnica — Farmácia de Manipulação, pioneira em Brasília. Além do trabalho em farmácias e drogarias, os profissionais têm uma tarefa muito importante, que é atuar no combate aos remédios falsificados e até na indústria alimentícia, controlando a qualidade das matérias-primas e do produto final, indústrias de cosméticos, pesquisa científica, vigilância sanitária e toxicologia.
Fonte: Correio Braziliense
