Projeto Preservar
Em 2001, a Farmacotécnica percebeu que era hora de investir em um projeto ousado que, além de estimular a preservação do meio ambiente, resgatasse nas pessoas o conhecimento popular sobre as ervas medicinais. Foi assim que nasceu o “Projeto Preservar”, iniciativa voltada para estudantes e educadores da rede pública e privada de ensino, profissionais da área da Saúde e à comunidade do Distrito Federal.
Segundo o diretor da Farmacotécnica e farmacêutico, Rogério Tokarski, além de estimular os alunos no manejo, cultivo, colheita, armazenamento e transformação das ervas medicinais, a proposta da ação é perpetuar o conhecimento milenar das plantas aos jovens. “O objetivo é preservar a importância dos cultivos ordenados, para passar a cada geração todo o processo”, esclarece o farmacêutico.
Ano após ano, o Projeto Preservar ganha a confiança e o prestígio da população brasiliense, principalmente dos moradores de Vargem Bonita, local onde está localizada a chácara da Farmacotécnica.
Isso porque são os alunos do Centro de Ensino Fundamental de Vargem Bonita as peças fundamentais desse projeto. São eles quem ficam na chácara da empresa, de julho até setembro de cada ano, aprendendo para se tornarem monitores do Projeto Preservar na época da colheita da camomila. Na ocasião, todos têm a oportunidade de conhecer os canteiros de ervas medicinais; os laboratórios onde são feitas demonstrações da produção de extrato de algumas plantas; e a parte de processamento de secagem das plantas. Essa experiência possibilita aos alunos monitores um aprendizado ainda mais rico, pois permite que as informações teóricas, tratadas no cotidiano escolar, ganhem uma dimensão real.
Em 2003, o Projeto recebeu o Prêmio Candango de Excelência em Recursos Humanos, conferido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-DF).
Pioneira no cultivo de ervas medicinais, a empresa mantém desde sua criação, na chácara onde acontece o Projeto Preservar, insumos para a manipulação de medicamentos à base de plantas. Cerca de 30 espécies são cultivadas na unidade e processadas em uma área especialmente projetada para este fim, com equipamentos altamente modernos.
No local são cultivadas, inclusive, espécies que não são típicas do Cerrado e que foram climatizadas para se adaptar ao clima da região central do País. Um exemplo é a espinheira-santa, uma planta nativa da Região Sul, e que, até então, não se adaptava a outros ambientes fora de seu habitat natural.
Entre as espécies cultivadas na chácara da empresa, estão o capim santo, o guaco, a camomila, a carqueja, a hortelã e a stévia. Além de utilizá-las no tratamento de doenças, as plantam são usadas para a produção de cosméticos.
Produções ArtísticasAlém de aprimorar os conhecimentos científicos dos alunos, o Projeto Preservar estimula outros campos do conhecimento intelectual, como a arte. Em 2001, os alunos da Escola Classe Cerâmicas Reunidas Dom Bosco, produziram o Gibi Educativo. Publicação direcionada ao público infanto-juvenil, no qual as informações técnicas foram transmitidas de forma lúdica facilitando a compreensão dos alunos.
Em 2002, a empresa utilizou os desenhos dos alunos do Centro de Ensino Fundamental de Vargem Bonita para produção de cartões de Natal. Os alunos foram presenteados com bicicletas doadas pelo Grupo Coroas do Cerrado.
Cultivo nas EscolasFaz parte do projeto ainda uma série de atividades, entre as quais se destaca a plantação de ervas medicinais nas próprias escolas. São mais de dez espécies de ervas medicinais cultivadas nas escolas parceiras, entre elas estão: stévia, capim santo, guaco, camomila, carqueja, espinheira santa e hortelã-pimenta.
Palestras e OficinasDurante o projeto, a Farmacotécnica promove, nessas escolas, programas de palestras e oficinas para os alunos sobre temas relacionados com os processos industriais de produção de medicamentos farmacêuticos de origem vegetal e a preservação do meio ambiente. São aulas práticas sobre produção de adubo orgânico, produção experimental de cosméticos e fitoterápicos, e coleta e secagem de ervas medicinais.