Iniciamos no último dia 30 o Ciclo de Palestras Culturais!
A primeira palestra aconteceu no auditório da Farmacotécnica, com o Dr. José Marconi Ribeiro sobre Música e a Jornada da Alma.
A utilização da música pode ajudar no equilíbrio dos neurotransmissores cerebrais, dopamina e serotonina, que atuam no circuito do prazer e recompensa. É possível alterar o rumo das coisas que estão ocorrendo na vida ao analisarmos a música que escutamos. Uma forma sensível de observar novas perspectivas para o seu uso seria atender ao convite da entrega aos seus efeitos. Aprender com ela e seu compositor. Mudar, com isso, os nossos hábitos e qualidade de apreciação musical e de vida.
Segundo o Dr. Marconi:
A música quando ouvida só como entretenimento pode agradar por sua estética, mas quando ouvida com ouvidos musicais ela pode ser profana ou sagrada. Quando ouvida com ouvidos voltados ao sagrado ela é sacralizante.
A música pode ser meditação para o compositor, para o executante e para o ouvinte. Poucos são compositores, nem tantos são executantes, mas somos todos ouvintes para podermos desfrutar e praticar uma entrega ao que o compositor está dizendo…. Tal qual o Rei Saul se entrega aos efeitos da Harpa para aliviar suas dores de cabeça executada por Davi antes de ser rei…. Talvez essa tenha sido a primeira forma de musicoterapia no Ocidente.
A música não deve ser ouvida como se come pão com manteiga, mas ela deve ser mais o sal e a pimenta durante a meditação…
Àqueles que desejarem aprofundar o tema, o livro de Dr. Claudio Naranjo em Português – Entre meditação e Psicoterapia, Editora Vozes, em seu capítulo SETE, traz o tema “A música como meditação”.