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Farmacotécnica Realiza o Primeiro Congresso em Medicina Preventiv


Como parte das comemorações de seus 40 anos, a Farmacotécnica realizou em Brasília o I Congresso em Medicina Preventiva – CONFARMED. Direcionado a profissionais da área de saúde, o evento contou com a participação do Dr. Lair Ribeiro, cardiologista e nutrólogo, autor de 38 livros, sendo 15 best-sellers. Em seu único compromisso do ano fora de São Paulo, o médico compartilhou estudos e inovações sobre a destoxificação, atualização hormonal, otimização cerebral, mostrou uma nova abordagem para a prevenção e tratamento do Alzheimer e apontou o câncer como uma doença metabólica. “Precisamos cuidar da nossa saúde, prestar atenção nos nossos hábitos, praticar exercícios e optar sempre por uma alimentação saudável, com vitaminas e nutrientes”, afirmou o Dr. Lair. (Confira no box as novidades apresentadas no CONFARMED)

O congresso contou ainda com palestras do dr. Arnoldo Velloso da Costa, autor do livro Magnésio – O que Ele Pode Fazer por Você; da farmacêutica Leandra Sá de Lima, assessora técnica da Farmacotécnica; e dos biólogos Cesar Koppe Grisólia – que fez a apresentação do óleo de pequi – e Lúcio Lemos, discorrendo sobre fadiga adrenal. “A nossa responsabilidade começa e termina em servir as pessoas. É muito gratificante celebrar 40 anos da empresa falando de tecnologia, ciência, responsabilidade social e qualidade de vida”, comemorou o dr. Rogério Tokarski, fundador da Farmacotécnica.

Em um bate-papo exclusivo para o Jornal da Farmacotécnica, o Dr. Lair deu dicas para a manutenção de uma vida saudável. Ele ressaltou que uma rotina cheia de compromissos, muitas vezes faz com que as pessoas não se alimentem corretamente, deixando de ingerir vitaminas e minerais necessários para o funcionamento do corpo. “Toda a população precisa fazer suplementação de vitaminas e de minerais, pois os alimentos produzidos são cultivados em solo pobre em nutrientes”, observou.

 

De que forma podemos saber se o nosso organismo está com os nutrientes necessários ou não?

Nos Estados Unidos, a cada cinco anos é feita a pesquisa NHANES – National

Health and Nutrition Examination Survey, pelo departamento de agricultura americano com o objetivo de saber de que forma a população está se alimentando. Com base nesse estudo, podemos afirmar que, nos últimos 30 anos, a quantidade de iodo ingerido pela população caiu 50% e o magnésio 70%. Se fizermos uma análise dos últimos 30 anos sobre os principais nutrientes, concluiremos que nenhum deles teve aumento, somente queda, ou seja, é preciso fazer suplementação.

Não é necessário fazer exames para comprovar que todas as pessoas precisam tomar ômega 3, por exemplo, pois muitos não consomem peixe e quando consomem, em geral, o peixe não contem propriedades benéficas a saúde.

 

Que tipo de problema a pessoa pode ter se estiver com deficiência de vitamina B12?

A deficiência da vitamina B12 é bem comum e faz com que a pessoa tenha predisposição a desordens psiquiátricas e distúrbios do sono, por isso, é preciso ingerir essa vitamina para manter o cérebro jovem. Ela pode ser manipulada para uso sublingual, uma pastilha colocada embaixo da língua e absorvida pelo organismo.

 

Em relação ao distúrbio na tireóide, qual o mais comum? E por que ocorre?

O mais comum é o hipotireoidismo, caracterizado pela diminuição na produção/ação dos hormônios T3 e/ou T4. Esse problema pode estar associado à deficiência de minerais raros, como zinco e selênio. Nos últimos anos, o aumento do número de pessoas com a doença é alarmante, cerca de 50% da população tem disfunção na tireóide.

 

Quais outros componentes são fundamentais para o nosso organismo?

Os probióticos, que podem ser encontrados em produtos farmacêuticos ou alimentares (iogurtes e leites fermentados) e contêm um ou mais micro-organismos vivos, como os lactobacilos. Depois de consumidos, esses “bichinhos” se dirigem principalmente para o trato gastrointestinal e urogenital, estimulando o funcionamento saudável dessas áreas. A medicina chinesa diz que a saúde começa e termina no intestino e se a pessoa não tem um microbioma intestinal enfraquecida o sistema imunológico fica. Existe uma patologia intestinal chamada Sibo (Small Intestinal Bacterial Overgrowth), que é uma infecção crônica que muitos têm, mas desconhecem. Na maioria das vezes é assintomática, mas pode causar uma esteatose hepática não alcoólica, caracteriza-se por acúmulo de gordura no fígado.

Se a doença não for tratada pode evoluir para outras, como doença cardiovascular, câncer de fígado, que teve início com uma infecção no intestino, por falta de equilíbrio da microbiota intestinal, fornecido pela ingestão de probióticos.

Fonte: Jornal Farmacotécnica 40 anos